quarta-feira, 31 de maio de 2017

PSICOLOGIA DA MENTIRA: Aprenda os 30 sinais!

Bom material tirado do site Idealgratis.com e colocado aqui na íntegra,  para você. Divirta-se!
  • 30 sinais de uma mentira
  • Armando-se para a batalha verbal e partindo para o ataque
  • Técnicas avançadas para revelar a verdade
Introdução:
Torne-se um detector de mentiras humano
"Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos seus poros!"
Sigmund Freud
Sabemos que a honestidade é à base de qualquer relacionamento humano. Mas, muitas vezes, as pessoas deixam de ser honestas conosco. É de grande valor estar ciente das verdadeiras intenções de alguém, e isso vai lhe poupar tempo, dinheiro e energia.
O que você vai ler abaixo é baseado no resultado de anos de estudos na área do comportamento humano; principalmente do trabalho do Dr. David J. Lieberman - um renomado Ph.D. em Psicologia e Hipnoterapeuta - em seu livro: "Never be lied again", o qual me influenciou imensamente na produção deste material.





Lembro que não são meramente técnicas para se descobrir a verdade, mas sim técnicas poderosas e eficazes, os quais são utilizadas mundialmente por entrevistadores e interrogadores experientes.
Chegou a hora de saber as reais intenções das pessoas e impedir que elas tirem vantagem de você!
Apresento-lhe os 30 sinais de uma mentira. O corpo nos revela a verdade.
Estudos demonstraram que numa apresentação diante de um grupo de pessoas, 55% do impacto são determinadas pela linguagem corporal - postura, gestos e contato visual -38% pelo tom de voz e apenas 7% pelo conteúdo da apresentação(Mehrabian e Ferris, "Inference of attitudes from noverbal communication in two channels", in The Journal of Counselling Psychology, vol. 31, 1967, pp. 248-52). Podemos concluir que não é o que dizemos, mas como dizemos, que faz a diferença. Sabendo disso, podemos usar a observação para nos ajudar a descobrir a verdade.
  1. A pessoa fará pouco ou nenhum contato direto nos olhos;
  2. A expressão física será limitada, com poucos movimentos dos braços e das mãos. Quando tais movimentos ocorrem, eles parecem rígidos e mecânicos. As mãos, os braços e as pernas tendem a ficar encolhidos contra o corpo e a pessoa ocupa menos espaço;
  3. Uma ou ambas as mãos podem ser levadas ao rosto (a mão pode cobrir a boca, indicando que ela não acredita - ou está insegura - no que está dizendo). Também é improvável que a pessoa toque seu peito com um gesto de mão aberta;
  4. A fim de parecer mais tranqüila, a pessoa poderá se encolher um pouco;
  5. Não há sincronismo entre gestos e palavras;
  6. A cabeça se move de modo mecânico;
  7. Ocorre o movimento de distanciamento da pessoa para longe de seu acusador, possivelmente em direção à saída;
  8. A pessoa que mente reluta em se defrontar com seu acusador e pode virar sua cabeça ou posicionar seu corpo para o lado oposto;
  9. O corpo ficará encolhido. É improvável que permaneça ereto;
  10. Haverá pouco ou nenhum contato físico por parte da pessoa durante a tentativa de convencê-lo;
  11. A pessoa não apontará seu dedo para quem está tentando convencer;
  12. Observe para onde os olhos da pessoa se movem na hora da resposta de sua pergunta. Se olhar para cima e à direita, e for destra, tem grandes chances de estar mentindo.
  13. Observe o tempo de demora na resposta de sua pergunta. Uma demora na resposta indica que ela está criando a desculpa e em seguida verificando se esta é coerente ou não. A pessoa que mente não consegue responder automaticamente à sua pergunta.
  14. A pessoa que mente adquire uma expressão corporal mais relaxada quando você muda de assunto.
  15. Se a pessoa ficar tranqüila enquanto você a acusa, então é melhor desconfiar. Dificilmente as pessoas ficam tranqüilas enquanto são acusadas por algo que sabem que são inocentes. A tendência natural do ser humano é manter um certo desespero para provar que é inocente. Por outro lado, a pessoa que mente fica quieta, evitando a todo custo falar de mais detalhes sobre a acusação;
  16. Quem mente utilizará as palavras de quem o ouve para afirmar seu ponto de vista;
  17. A pessoa que mente continuará acrescentando informações até se certificar de que você se convenceu com o que ela disse;
  18. Ela pode ficar de costas para a parede, dando a impressão que mentalmente está pronta para se defender;
  19. Em relação à história contada, o mentiroso, geralmente, deixa de mencionar aspectos negativos;
  20. Um mentiroso pode estar pronto para responder as suas perguntas, mas ele mesmo não coloca nenhuma questão.
  21. A pessoa que mente pode utilizar as seguintes frases para ganhar tempo, a fim de pensar numa resposta (ou como forma de mudar de assunto): "Por que eu mentiria para você?", "Para dizer a verdade...", "Para ser franco...", "De onde você tirou essa idéia?", "Por que está me perguntando uma coisa dessas?", "Poderia repetir a pergunta?", "Eu acho que este não é um bom lugar para se discutir isso", "Podemos falar mais tarde a respeito disso?", "Como se atreve a me perguntar uma coisa dessas?";
  22. Ela evita responder, pedindo para você repetir a pergunta, ou então responde com outra pergunta;
  23. A pessoa utiliza de humor e sarcasmo para aliviar as preocupações do interlocutor;
  24. A pessoa que está mentindo pode corar, transpirar e respirar com dificuldade;
  25. O corpo da pessoa mentirosa pode ficar trêmulo: as mãos podem tremer. Se a pessoa estiver escondendo as mãos, isso pode ser uma tentativa de ocultar um tremor incontrolável.
  26. Observe a voz. Ela pode falhar e a pessoa pode parecer incoerente;
  27. Voz fora do tom: as cordas vocais, como qualquer outro músculo, tendem a ficar enrijecidos quando a pessoa está sob pressão. Isso produzirá um som mais alto.
  28. Engolir em seco: a pessoa pode começar a engolir em seco.
  29. Pigarrear: Se ela estiver mentindo têm grandes chances de pigarrear enquanto fala com você. Devido à ansiedade, o muco se forma na garganta, e uma pessoa que fala em público, se estiver nervosa, pode pigarrear para limpar a garganta antes de começar a falar.
  30. Já reparou que quando estamos convictos do que estamos dizendo, nossas mãos e braços gesticulam, enfatizando nosso ponto de vista e demonstrando forte convicção? A pessoa que mente não consegue fazer isso. Esteja atento.
Armando-se para a batalha verbal e partindo para o ataque
Chegou a hora de usarmos um sofisticado e abrangente sistema de questionamentos que fará com que qualquer pessoa fale a verdade em apenas alguns minutos em qualquer conversa ou situação. Vou lhe armar com as melhores munições possíveis para que você vença rapidamente a batalha verbal e chegue até a verdade. Os resultados serão verdadeiramente surpreendentes.
Importante: Não esqueça de observar as respostas não-verbais (inconscientes) - os sinais que você acabou de aprender - após a sua pergunta.
  • Não acuse - Insinue: O objetivo é fazer uma pergunta que não represente nenhuma acusação, mas que insinue o possível comportamento da pessoa. Exemplo de uso:
Suspeita: Você acha que seu (a) namorado (a) foi infiel na noite passada.
Pergunta incorreta: "Você andou me traindo?"
Pergunta correta: "Aconteceu alguma coisa diferente na noite passada?"
Observe sua expressão corporal e alguma possível pista de preocupação e nervosismo com sua pergunta.


Qualquer resposta do tipo: "Porque perguntou isso?" ou "Alguém te falou alguma coisa?", seguidas de um certo nervosismo, indicam forte preocupação por parte da pessoa. Ela não estaria preocupada em saber porque você está fazendo tal pergunta, a menos que pense que você pode estar sabendo o que ela não quer que você saiba.
  • Situação semelhante:Aqui você vai apresentar uma situação semelhante à que suspeita que esteja acontecendo. O bom é que vai poder falar sobre o assunto sem parecer acusatório. Exemplo de uso:
Suspeita: Você acha que seu (a) namorado (a) está lhe traindo.
Pergunta incorreta: "Você está me traindo com Fulana (o) de Tal?"
Pergunta correta: "Sabe, minha (meu) amiga (o) Fulana (o) de Tal me disse que está muito desconfiada (o) do (a) seu (sua) namorado (a). Ela (e) tem quase certeza que ele (a) está cometendo uma traição. Ele (a) fica muito estranho (a) e nervoso (a) quando ela (e) fala sobre histórias de traição. O que você acha disso?" Se a pessoa for culpada, ficará preocupada, constrangida ou embaraçada e vai querer rapidamente mudar de assunto. Porém, se a pessoa achar que sua pergunta é interessante e ela for inocente, poderá iniciar uma conversa a respeito da pergunta. Esta é uma forte indicação de inocência, porque ela não tem receio de discutir o tema e não está investigando por quê você faz a pergunta.
  • Não é surpreendente?: Como no exemplo acima, aqui você vai abordar o assunto, mas de uma forma geral. Nos permitirá uma grande percepção de culpa ou inocência da pessoa. Exemplo de uso:
Suspeita: Você desconfia que seu (sua) noivo (a) está saindo com outra (o)
Pergunta incorreta: "Você está saindo com outra (o)?"
Pergunta correta: "Olha que absurdo... Hoje minha (meu) amiga (o) Fulana (o) de Tal me contou que pegou seu (a) noivo (a) com outra (o). Não é impressionante como alguém consegue ser infiel e não ter receio de ser desmascarado?" Quaisquer respostas que demonstrem reações de embaraço, nervosismo ou constrangimento, seguidas de perguntas como:"Por que está me perguntado isso?", além de tentativas de mudança de assunto, demonstram grande carga de preocupação e culpa.
  • Atacando o ego da pessoa. Aqui vamos usar o ego da pessoa contra ela própria. Vamos dizer a ela que jamais seria capaz de confessar, pois está sendo 'pressionada' por outra pessoa à não dizer a verdade e que essa pessoa manda nela. Esta técnica é muito usada por policiais. Exemplo de uso:
Suspeita: Você tem quase certeza que Fulano (a) roubou sua empresa
Pergunta incorreta: "Vai confessar que roubou minha empresa, ou não?"
Pergunta correta: "Acho que já sei qual é o problema: Você não me diz a verdade porque alguém manda em você. Você não tem o poder para decidir isso. Tem outra pessoa por trás disso e você não quer 'ficar mal' com ela, não é?" O mais incrível é que geralmente as pessoas acabam confessando e se sentindo orgulhosas de ter feito isso.
  • Indução: Aqui está uma poderosa técnica. Particularmente, já utilizei e obtive ótimos resultados. Elabore uma pergunta que restrinja sua resposta a algo que a pessoa pense ser positivo, de forma que ela não se importe em responder sinceramente. Exemplo de uso:
Suspeita: Alguém viu seu (a) namorado (a) numa festa na noite passada.
Pergunta incorreta: "Você andou fazendo festa escondido de mim?"
Pergunta correta: "Ontem, você chegou em casa após as 24h, não foi?" Se a pessoa tiver ficado em casa, ficará livre para responder, mas se tiver, realmente saído, mesmo assim se sentirá a vontade em responder sinceramente, porque você deu a entender que já sabia e não havia problemas. O fato de a pessoa ter voltado para casa de madrugada não está em questão. O importante é que você conseguiu a resposta à verdadeira pergunta.
  • Bumerangue psicológico: Com esta técnica, você diz à pessoa que ela fez algo bom, e não mau. Assim, ela ficará, completamente livre para lhe dizer toda a verdade. Exemplo de uso:
Suspeita: Você suspeita que fulano (a) está roubando sua empresa.
Pergunta incorreta: "Fulano (a), você anda me roubando?"
Pergunta correta: "Ei, Fulano (a)! Acho que podemos nos tornar sócios muito ricos! Parece que você, ultimamente, tem 'passado à perna' em mim, mas está tudo bem. Nós podemos trabalhar juntos, seu (sua) espertinho (a)! Me conte mais sobre suas incríveis técnicas... Quero aprender tudo!" Você quer aparentar que está contente por saber o que a pessoa está fazendo. Ela não terá saída e vai se abrir para você.
Outro exemplo: (Utilizado em entrevistas para emprego)
Suspeita: Você suspeita que o candidato à vaga oferecida mentiu sobre as informações em seu currículo.
Pergunta incorreta: "Fulano (a), você andou colocando informações falsas em seu currículo?"
Pergunta correta: "Fulano (a), nós dois sabemos que todo mundo inventa um pouco sobre seu currículo. Pessoalmente, acho que isso demonstra coragem, porque a pessoa não tem medo de assumir novas responsabilidades. Me diga, quais partes em que você foi mais criativo no seu currículo?"
  • Paranóia: Esta técnica de sugestão é muito poderosa e pode induzir a um estado temporário de paranóia na pessoa - principalmente se várias pessoas falarem a mesma coisa. Exemplo de uso:
Suspeita: Você suspeita que sua (seu) colega de trabalho está roubando o material de escritório da empresa
Pergunta incorreta: "Fulana (o), você anda roubando o material de escritório?"
Pergunta correta: "Fulana (o), acho que todo mundo já sabe sobre o material. Já reparou que, às vezes, eles ficam encarando você?" Se ela for mesmo culpada, vai se sentir encarada por todos e logo passará a aceitar a sugestão de que todos já estão sabendo do roubo. Você poderá verificar isso na sua expressão corporal de tensão e pavor, seguida de uma atitude de desconfiança diante das pessoas. Caso ela não seja culpada, não demonstrará nenhuma atitude e apenas vai achar que você está brincando com ela.
Técnicas avançadas para revelar a
verdade: Os truques dos profissionais.

As técnicas abaixo devem ser usadas caso você esteja muito desconfiado da pessoa e ela se recusa a confessar.
  • Céu e inferno: Esta técnica cria uma espécie de fobia na pessoa e a única saída é confessar a verdade para você. Aqui usamos as forças que moldam o comportamento humano: Dor e o Prazer nos seus limites para nos revelar a verdade. Exemplo de uso:
Se você acha que sua colega de trabalho está roubando o material de escritório da empresa. Você falaria: "Fulana, já sei da verdade. Sei também que você já está se arrependendo de ter feito isso. Podemos resolver isso agora.
Você pode me contar tudo e esquecemos isso para sempre. Ninguém mais ficará sabendo e você continuará no seu emprego. Mas, pode escolher um caminho mais doloroso: Posso ir até nosso chefe e falar para ele. Você sabe que isso seria demissão na certa, não é? Além do mais sua imagem ficaria suja. Imagina todos seus colegas comentando sobre o que você fez? Portanto, para o seu bem, me confesse agora e terminamos com isso de uma vez por todas". Se vincularmos dor intensa e insuportável à idéia de mentir e prazer imediato à idéia de falar a verdade, ela só terá uma saída: falar a verdade!
  • Curto circuito: Com essa técnica você cria uma confusão mental na pessoa, enquanto implanta sugestões diretamente no inconsciente. Ela ficará confusa com a frase de abertura (estão em sublinhado nos exemplos abaixo) e entrará num leve transe enquanto você lança uma frase com comandos implícitos (estão em negrito) que serão completamente absorvidos pelo seu inconsciente. Exemplo de uso:
"Fulano (a), você pode muito bem acreditar nas coisas que pensava que sabia, e, se você quer... dizer a verdade... ou... não quer dizer a verdade...a decisão é sua. Portanto, me... diga a verdade..., agora!" Essa sentença é registrada pelo inconsciente em sua totalidade. Os comandos, "dizer a verdade", "diga a verdade" (Muito importante: o inconsciente não registra uma negativa - o 'não') e "agora" são enviados diretamente para o inconsciente, sem a pessoa - a parte consciente - se dar conta e mostrar resistência.
Outro exemplo:
Fulano (a). Eu não quero que você diga nada, a menos que, realmente, queira.E entendo que você já esqueceu o que havia pensado em querer, não é? Se estiver pensando consigo mesmo algo como... eu quero dizer à você, então simplesmente... diga ... Quando perceber que... esta é a decisão certa...você... irá me dizer a verdade... agora!
Importante:
  • Antes e depois do comando - que está em negrito - você deve dar uma pausa (...)
  • Ao dar o comando, aumente um pouco a voz e utilize uma tonalidade descendente.
  • Gesticule com as mãos ao dizer o comando.



Você também pode usar a técnica do curto circuito, com o intuito de apenas interromper a linha de raciocínio de uma pessoa. Utilize as frases abaixo quando quiser tomar o controle de uma conversa, ou temporariamente confundir a pessoa, enquanto você reúne seus próprios pensamentos. Abaixo você tem algumas frases que desenvolvi. Não esqueça de gesticular enquanto fala. Use com moderação. Se usar várias delas seguidas, poderá provocar uma forte confusão mental na pessoa.
  • Porque você ainda acredita em algo que duvidava?
  • Você, realmente, ainda acredita nas coisas que pensava que sabia?
  • Você duvidaria menos se acreditasse mais nas coisas que imaginava que sabia?
  • Você não lembra do que havia esquecido?
  • Se acreditasse mais nas coisas que falou, duvidaria menos das coisas que escutou?
  • Você acredita nas coisas que já sabia?
  • Como pode acreditar nas coisas que pensa que sabia?
  • Essa pergunta significa que você ainda duvida das coisas que imaginava serem verdadeiras, não é?
  • Você acredita mesmo, que já sabia disso?
  • Porque me perguntou algo que já sabia?
  • Se você já acreditava nisso, porque pensou que têm dúvidas?
  • Se você não esperava que eu acreditasse numa coisa dessas, porque me contou?
  • Você está concordando com uma coisa que já sabia, não é?
  • Como pode concordar de algo que acreditava ser mentira, antes mesmo de aceitar a verdade?
  • Quanto mais você acredita nas coisas que duvidava, mais concorda com a possibilidade de que tudo não passou de uma grande mentira?
  • Criações do inconsciente: Esta técnica utiliza comandos implícitos de um modo totalmente novo. Você vai oferecer uma sugestão que cria uma ação perceptível. Exemplo de uso:
"Fulana, eu não estou dizendo que você deverá ...enrijecer seu corpo... se...estiver mentindo" Se ela for mesmo culpada, o inconsciente se encarregará de dar uma resposta.

 



Então pessoal, gostaram desse material? Muito bom e muito útil não é mesmo?  Continuarei pesquisando e “garimpando” a internet para trazer mais “diamantes”, brutos e lapidados, para vocês.
Convido-os para seguir este blog. Obrigado pela sua visita. É sempre um prazer tê-lo aqui'! Abraços.  ENSINOFAZER-pq1
FONTE: Leia Isso!



sábado, 27 de maio de 2017

Faça Você Mesmo: Rádio de Galena


Titulo-ENSINOFAZER-pq1_thumb[1]_thumbEsta matéria foi produzida pelo Professor Luiz Ferraz Netto (leobarretos@uol.com.br). Esta matéria e muitas outras mais podem ser pesquisadas em: http://www.feiradeciencias.com.br.
Essa matéria é recomendada para alunos da 8a série e iniciantes em eletrônica.
Parte Experimental
Nas partes anteriores vimos de modo bastante simples de que modo podem ser produzidas as ondas eletromagnéticas e sua propagação pelo espaço. Nada melhor para fixar este aprendizado do que realizar algumas experiências simples com ondas de rádio, tanto na transmissão como na recepção.
Iniciamos com dois projetos bastante elementares de transmissores, servindo inclusive de base para Trabalhos Escolares e Feira de Ciências.
Introdução
Antes de existirem transistores ou válvulas, as ondas de rádio eram produzidas por técnicas que, à primeira vista, pode parecer estranhos aos alunos/leitores. Um deles era a bobina de centelha ou 
Bobina de Rumkorff, cujo aspecto é mostrado a seguir, em (a) e seu circuito esquemático, em (b):

Esta bobina consiste, na realidade, num transformador de alta tensão, de núcleo aberto, dotado de um vibrador acionado pelo magnetismo do próprio núcleo. Seu primário tem poucas espiras, mas seu secundário consta de milhares de voltas de fio, produzindo assim tensões muito altas. A menos do vibrador, isso que estamos descrevendo é exatamente a bobina de ignição automotiva (no caso, o vibrador é substituído pelo platinado do veículo).
Quando ligada a uma bateria, a bobina produz faíscas de alta tensão que, aplicadas a um circuito ressonante e de antena, produz ondas de rádio.


É claro que essas ondas não levavam informação alguma, pois são ondas contínuas (Continuous Waves  -- CW), mas podem propagar-se a distâncias enormes. Interrompendo em intervalos regulares estas ondas, pode-se estabelecer uma comunicação codificada através do código Morse. Marconi, Hertz e outros pesquisadores da era do rádio utilizaram este tipo de configuração para experiências de transmissão de ondas de rádio. Há uma variante desses transmissores na nossa Sala 15; clique aqui.
É claro que, com o desenvolvimento de novas técnicas, o advento das válvulas e depois dos transistores, a bobina de centelha para a produção de sinais de rádio se tornou peça de museu, mas nada impede que tenhamos uma configuração semelhante em nosso laboratório para algumas experiências.
Projeto 1
Transmissor de faíscas
O projeto que apresentamos é puramente experimental/didático, de modo que seu alcance não ultrapassa alguns metros, e sua freqüência não é bem controlada, o que significa que não deve ser aplicado em qualquer tipo de comunicação a longa distância. Abaixo segue o circuito esquemático:


O “centelhador” é na realidade um vibrador que rapidamente interrompe e estabelece a corrente que circula pelo circuito. Esta corrente excita a bobina e o capacitor que formam o circuito “ressonante”, produzindo assim a oscilação que se propaga pelo espaço na forma de ondas eletromagnéticas.
O manipulador nada mais é do que um interruptor (botão de campainha) que permite ligar e desligar a corrente no circuito, de modo a se enviar mensagens em código telegráfico (Morse). Para experimentações a 'técnica da lima' (substituir o interruptor por um fio esfregando numa lima) funciona muito bem.
A bobina L1 consiste de 100 voltas de fio comum (cabinho 22) num bastão de ferrite, e o capacitor variável é do tipo comum (1 secção) aproveitado de algum velho rádio.
Para colocar em funcionamento, ligue nas proximidades do transmissor um rádio de AM sintonizado em freqüência livre.
Aperte o manipulador e ajuste o vibrador para que ele entre em funcionamento (vibração) produzindo uma pequena centelha entre seus contatos. Neste ponto, um forte zumbido deve ser ouvido no rádio colocado nas proximidades, atestando seu funcionamento. Ajuste CV para a melhor recepção.
Nota: Observe que o sinal “se espalha” por boa parte da faixa de ondas médias. Este problema é que impede que o transmissor tenha aplicações diferentes das experimentais, pois interferiria em outras emissões.
Projeto 2Microtransmissor transistorizado
Uma versão moderna, de freqüência estável, pode ser montada com apenas um transistor, conforme a esquematização a seguir:


A montagem, em ponte de terminais, é a ilustrada abaixo.


A bobina L1 consiste de 80 voltas de fio, comum ou esmaltado (#22 ou #24), enroladas num bastão de ferrite de 10 a 15 cm de comprimento, 1,0 cm de diâmetro, com tomada na 40a espira. O transistor pode ser oBC548 ou qualquer equivalente de uso geral.
O variável pode ser aproveitado de um rádio transistorizado fora de uso.
Para ajustar o transmissor, que opera emitindo onda continua (CW), basta apertar o manipulador e ajustar CV para que seu sinal seja captado num radinho nas proximidades, sintonizado num ponto livre da faixa de ondas médias.

Lista de materialQ1 - BC548 ou equivalente - transistor de uso geral
L1 - descrita acima
CV - descrito acima
C1 - 22 nF - capacitor cerâmico
C2 - 100 nF - capacitor cerâmico
R1 - 10k, 1/8W - resistor (marrom, preto, laranja)
S1 - Manipulador ou interruptor de pressão
B1 - 3V ou 6V - 2 ou 4 pilhas pequenas
Diversos: fios, bastão de ferrite, suporte de pilhas, ponte de terminais, base de montagem etc.
Projeto 3Como construir um rádio "galena"
Os elementos necessários para a montagem de um rádio galena (seguindo o circuito da figura anterior) são simples e fáceis de serem encontrados nas lojas especializadas. São basicamente os seguintes:


1. Fio de cobre esmaltado para o enrolamento da bobina. Vamos precisar de 20 metros de fio # 24 (lojas de enrolamentos e consertos de motores);
2. Um tubo de PVC, ou mesmo, de papelão duro, para enrolar a bobina. Para se ter uma idéia grosseira desse tubo, basta dizer, que é possível substituí-lo pelo tubo de papelão no qual vem enrolando o papel higiênico. Esse tubo de material bom isolante elétrico tem comprimento de 10 a 12 cm e diâmetro entre 2,5 e 3,0 cm.
3. Um capacitor fixo. Seu valor é algo como 78 pF (leia 78 picofarad), disco ou cerâmico.
4. Um diodo de germânio para RF. Serve o tipo OA-90 ou equivalente (1N34 etc.)
5. Um fone de ouvido (cristal). Obtido de antigos rádios à pilha (os atuais fones de 8 ohms não servem!).
6. Fios longos para serem usados como antena e como “Fio-terra’’. Uns 20 metros de cabinho # 22 devem ser suficientes.
É claro, necessitamos das especificações técnicas de cada um destes elementos, pois do contrário, nenhuma loja poderá nos fornecer o material adequado. Damos estas especificações, acima, junto com a lista dos materiais. É possível que você não entenda exatamente o que elas significam; mas, pode estar certo de que, o homem da loja, ao ler a especificação, saberá, com exatidão, o que está sendo pedido.
Em linhas gerais, a montagem de um rádio galena pode ser resumida nos itens abaixo.


1. Enrolar o fio esmaltado #24, no tubo, para obter uma bobina com núcleo de ar. Deixar 15 cm livre em cada extremidade e lixar essas extremidades para retirar o esmalte protetor (detalhe acima à esquerda).
2. A seguir, os diferentes elementos deverão ser ligados como mostra a figura acima. Seu professor ou um amigo técnico em eletrônica poderá auxilia-lo nessa etapa.
Eis duas montagens caseiras:


Projeto 4Transmissor e Receptor Mínimos
Esse projeto já se encontra descrito na Sala 15 - Eletrônica sob o título: Transmissor/Receptor Elementar 2. Para se transferir para lá, clique aqui.
Projeto 5Galena - versão 2
Como se sabe, um rádio galena (também denominado 'receptor de germânio', pelo fato do diodo de germânio substituir o cristal de galena) não necessita de fonte de alimentação própria para seu funcionamento; uma simples antena e uma boa tomada de terra asseguram seu rendimento.
A antena pode ter um comprimento de 20 a 30 m, dependendo de quão afastado você está da emissora de 'broadcasting'; ela poderá ser do tipo L ou T. A tomada de terra pode ser a torneira do cavalete do 'relógio da água' que faz parte da canalização urbana; também poderá ser realizada enterrando-se uma vareta revestida de cobre (obtida em casas especializadas de material elétrico) em local bem umedecido.
A bobina de sintonia pode ser feita com um tubo de PVC de 3,0 cm de diâmetro. Para sintonizar as rádios de ondas médias (tradicional OM), o enrolamento L1 comportará 40 espiras juntas e L2 com 120 espiras juntas, com tomada na 45a espira a contar da extremidade de terra. L1 e L2 são enrolados no mesmo sentido e o espaçamento entre os dois enrolamentos deve ser de 3 mm. Ambos os enrolamentos usam fio de cobre esmaltado de diâmetro 0,2 mm.
Para receber ondas longas, L1 terá 80 espiras e L2 terá 220 espiras, com tomada na 80a contadas a partir da extremidade que vai ligada em terra.
O capacitor variável (CV) poderá estar compreendido entre 400 pF e 500 pF; podendo-se usar tanto o tipo de dielétrico de ar como o de mica. O capacitor (C1) que vai em paralelo com os fones de ouvido (filtro para a rádio-freqüência) é de 1500 pF, cerâmico.
O diodo (D1) é do tipo de germânio e poderá ser um OA79, OA85, 1N34 etc. Os fones de ouvido devem ser de alta impedância; 2000 ohms ou mais.


A seletividade desse receptor não é muito alta, mas atende perfeitamente nossos motivos didáticos. Sua apresentação (e discussão) em Feira de Ciências é altamente recomendada,  não só por esclarecer os princípios da rádio-difusão, mas por tratar-se de uma aplicação totalmente ecológica e sem o consumo de nenhuma energia extra (a não ser aquela já transportada pela própria onda eletromagnética).
Projetos de Consulentes do Feira de Ciências
Do jovem João Gerônimo, tive a satisfação de receber um e-mail com a seguinte contribuição:
Criei um circuito de Radio Galena, com base em vários estudos. Achei diversos tipos de circuitos de Radio Galena, uns até usando válvulas!
Mas estudei mais o circuito do Prof. Léo. O meu tem algumas modificações, como:

- Em vez de usar um capacitor variável, uso um Resistor variável de 1k5;
- Mudei o valor do capacitor, de 78 pF para 150 pF;
- Em vez de usar o galena uso o diodo de silício.

Essas modificações fizeram com que meu "galeninha", como gosto de chamá-lo, funcionar com um volume relativamente alto! Isso graças a FEIRA DE CIÊNCIAS!


ENSINOFAZER-pq1

Culinária: SORVETE FÁCIL!

      Olá! quero compartilhar com vocês compartilhando uma receita que aprendi com a minha mãe, quando eu ainda era bem criança (já faz tempo, hehehehe), mas me lembro como se fosse hoje.
     Mamãe pegava de 6 a 12 bananas Nanicas, bem madurinhas, as descascavam e deixavam-nas no congelador pela manhã, logo após o nosso café. Quando a gente acabava de almoçar, ela tirava a mesa e ia até a cozinha. Pegava as bananas super geladas, e colocava em um liquidificador e colocava as bananas uma a uma enquanto ia batendo na velocidade máxima.
     Aquilo ficava um creme tão saboroso e concistente que em muito se parece com sorvete!
     A gente se esbaldava com aquela massa geladíssima de bananas, que além de saudável, é natural e muito gostoso.
Sorbetbanana     Tinha vezes que a gente polvilhava um pouco de Ovomaltine em cima.  Em outras vezes a gente polvilhava um tiquinho de Canela.  Sei que era incrível.
     Hoje em dia posso repetir a receita de minha mãe, porém eu uso um processador ao invés do bom e velho liquidificador, e obtenho o mesmo efeito, ou seja, SORVETE!!!
     Então, espero que você possa desfrutar desse delicioso “sorvete natural”, facílimo de fazer e delicioso de comer, combinado com chocolate, canela, mel, Neston, Leite em pó, ou o que mais sua imaginação mandar.
     E você?  tem alguma receita de infancia que você lembra?  quer compartilhar com a gente? escreva a sua receita aqui nos comentários e também dê uma nota, ok? ENSINOFAZER-pq1
     Um grande abraço!

RECEITA: Mini Pizza!

Olá, hoje eu escolhi uma receita de mini pizza, que pode ser usada a qualquer momento, festas, reuniões, lanche da tarde ou seja quando você quiser. É muito fácil e gostosa e, com certeza, vai fazer a alegria de muita gente!
Mas, antes da receita, uma curiosidade: De onde vem a Pizza?
Vem mesmo dos italianos a ideia e origem da pizza . Mas existem várias outras hipóteses para explicar a chegada dela à Itália. A principal delas conta que os fenícios costumavam acrescentar ao pão coberturas de carne e cebola já há três séculos antes de Cristo. Segundo historiadores e arqueólogos, o pão deles era parecido com o pão sírio, ou seja, redondo e chato como um disco.
A mistura também foi adotada pelos turcos, que preferiam cobertura à base de carne de carneiro e iogurte fresco.  O sociólogo Gabriel Bollaffi, da USP conta-nos que “Durante as Cruzadas, no século XI, o pão turco foi levado para o porto italiano de Nápoles”. Aí os napolitanos tomaram gosto pelo petisco e aperfeiçoaram-no, tanto a massa quanto as coberturas. Assim, usando trigo de boa qualidade para a massa e coberturas variadas, com destaque especial para o  queijo. Então, pouco tempo depois da introdução do petisco em Nápoles nascia a pizza quase como a conhecemos hoje. Faltava só o tomate que vindo da América e  introduzido na Itália no século XVI,  foi incorporado como ingrediente tão básico quanto o queijo.
A mais antiga pizzaria que se conhece está em Nápoles e foi fundada em 1830 e chama-se Port’Alba. A pizza Margherita também surgiu nessa cidade, em 1889, feita de encomenda para o rei Umberto I e a rainha Margherita.
Bom, chega de história e vamos à receita.  
**A foto é uma sugestão e foi extraída do Google images!

Ingredientes:

1 kg de trigo
1 colher de sopa de açúcar;
1 colher de chá de sal;
2 colheres de fermento em pó;
1 copo de óleo;
Leite morno até dar ponto.
Esta receita rende 30  mini pizzas.
Modo de fazer
É muito simples. De preferência faça sobre uma superfície de mármore para não grudar. Misture o trigo, o sal, o açúcar , o óleo e o fermento em pó. Após misturar um pouco,   acrescente um pouco de leite e amasse. Continue acrescentado o leite e vai amassando até que a massa não grude mais em suas mãos;  esse é o ponto que queremos. Vá jogando farinha de trigo em uma superfície lisa e divida a massa em 30 porções (bolinhas) mais ou menos do mesmo tamanho. Abra as massas  na superfície enfarinhada, agora é só você usar a sua imaginação e cobrir as  mini pizzas  com uma cobertura de sua preferência e assar.
Se preferir, você pode congelar a massa para usar outro dia. Faça o seguinte: asse somente as massas das pizzas sem o recheio,não deixe dourar, depois de assada deixe esfriar coloque o recheio embale em papel próprio para embalar e congele, pode ficar até uns 30 dias congelada, na hora de assar descongele-as antes.
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Um abraço! ENSINOFAZER-pq1



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